Lendas

LENDAS DE CEARÁ-MIRIM - RN

Caro leitor, a cidade de Ceará-mirim é a maior lendária do estado do Rio Grande do Norte, terei o maior prazer em contar algumas para vocês, em especial para os estudantes.

  • A MULHER QUE VIROU SERPENTE
No tempo dos senhores de engenhos onde predominavam a escravidão, muitas crueldades como tortura física acontecia em nosso vale. Conta os antigos que um senhora de engenho era a mais cruel e desumana para com seus escravos, chegando ao ponto de até outros proprietários de engenhos e de terras se revoltarem. Para alguns os castigos aplicados aos escravos por esta senhora eram tão cruéis que pareciam até com os tormentos do inferno aqui na terra. Ela sempre tinha em seu porão escravos para torturá los e muitas de suas escravas eram apregoadas  nas paredes pela orelha e em seguida recebia ordem para fazer algo, elas saiam e em muitas vezes suas orelhas ficavam nas paredes. Quando esta senhora de engenho falecera, os deuses a transformou em um serpente gigantesca, sua morte foi repentina para mudar o coração de seu esposo que temia a mulher por sua tamanha crueldade, seu túmulo tem grandes rachadura e foi acorrentado e concretado para não ter perigo de prejudicar as pessoas e encontra-se no cemitério velho da cidade.



  • O BOI QUE SE LAMENTOU (FALOU)
Certo senhor de engenho não respeitava nem dias santos, como a sexta-feira santa, seus escravos e animais trabalhavam sem parar "de domingo a domingo". Se conta que alguns escravos que eram rebeldes, considerados ruins por seus senhores eram vendidos a este senhor de engenho, só em saber que iriam ser vendidos eles se regeneravam. Em uma sexta-feira santa quando todos respeitavam a morte do senhor, o único engenho que não parou foi o deste senhor, quando o escravo trabalhava com o boi arando a terra ouviu o animal falar: "Não é possível que nem na sexta-feira santa se descanse nesta fazenda”.



  •  A CABAÇA 
No distrito de Jacoca pertencente a Ceará-Mirim, tem um grande olho d'água que vem de um grande lago subterrâneo. O grande lago está a milhares  de metros de'baixo da cidade e é tão provável que os antigos moradores soltavam uma cabaça no olheiro da Jacoca e horas depois ela saia no olheiro Pedro II, por trás da estação ferroviária da cidade. Este grande lago alimenta toda a fonte de água da cidade do Ceará-Mirim, assim conta os velhos moradores.