Cultura

OS CONGOS DE GUERRA
No ano de 1934 o Senhor Sebastião Oleiro (Tião Oleiro) iniciava na Fazenda Guanabara por trás da comunidade de Tabuão o grupo dos congos, grupo este que deu continuidade a uma cultura que chegou no município de Ceará-Mirim no período da escravatura. O pai de Sebastião orientou o filho na dança e nas canções dos congos de guerra. Muitos que integravam este grupo Folclórico já morreram, entre eles o saudoso José Severino ( Zé baracho). Na foto ao lado direito de Tião Oleiro.
Em entrevista ao Blog Alto Vale o Senhor Sebastião nos contou o início deste grupo na fazenda Guanabara que hoje não existe mais (Fazenda), ficava entre a Fazenda Espírito Santo e a comunidade de Tabuão.
No início eram 24 integrantes, lembrando que antes de 1934 os congos eram chamados de congos de saia, pois seus integrantes vestiam trajes de mulheres. Tião lembrou que seu pai dizia que os congos surgiram quando acabou a escravatura no Brasil.  No Congo de Guerra tem as Seguintes Alas: O mestre, o rei e rainha, embaixador I e II. Os congos são reconhecidos como cultura pela fundação José Augusto.
Primeiros integrantes: João Nascimento, João Soares, João Madalena, Sebastião Oleiro, José Carlota, Luiz Soares, Clóvis Soares, João Pinheiro, Luiz dias, Severino Italiano, Expedito Francisco, Francisco pimenta, todos eram do povoado fazenda Guanabara.
Congos de Guerra

 José Aldo ( Alto Vale) e Sebastião Oleiro (Mestre).

Mestre Sebastião Canta para o ALTO VALE
Assista!